Pimentel defende leis trabalhistas mais flexíveis
De passagem pelos EUA, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) adotou um discurso estimado pelos empresários e repudiado pelo sindicalismo ligado ao PT, seu partido.
Defendeu a flexibilização das leis que regulam a contratação de pessoal em determinadas atividades. Citou quatro setores: varejista, hoteleiro, lazer e entretenimento.
Os comentários do ministro foram reproduzidos no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O texto refere-se a coisas definitivas. Mas não define muito bem as coisas.
"Podemos avançar nesse campo sem comprometer um único direito trabalhista já conquistado", disse Pimentel, sem especificar os avanços pretendidos e os direitos que permaneceriam intocados.
"As propostas feitas pela classe empresarial, às quais eu tive acesso, preservam os direitos que os trabalhadores brasileiros tem", acrescentou, sem esmiuçar as sugestões nem citar os autores das sugestões.
Pimentel conversou com um grupo de cerca de 250 comerciantes brasileiros. Encontravam-se em Nova York nesta terça (17), Participavam da maior feira de varejo do mundo, o 'Retail's Big Show'.
Tomado pelas palavras, o ministro considera que o Brasil atravessa uma quadra que convida à modernização das leis trabalhistas. "Este é o momento de fazermos os ajustes", estimulou.
Por quê? "O Brasil vive uma situação de pleno emprego e precisa atrair o jovem que, por estar na escola ou na universidade, só pode trabalhar meio período."
Repisou: "Vamos adaptar um segmento da lei que vai permitir mais trabalho, renda e a melhoria do atendimento ao consumidor." Defendeu também um ajuste na legislação tributária.
Acha que as regras do ICMS deveriam ser uniformizadas nas 27 unidades da federação. Deseja facilitar a vida das empresas. "É fundamental que a legislação seja simplificada."
De resto, como que decidido a massagear os tímpanos que o prestigiavam, Pimentel acenou com um reforço da carteira de crédito do BNDES para o varejo neste ano da graça de 2012.
Esclareceu: "Não se trata de crédito apenas para a venda, mas para o varejista equipar melhor suas lojas, investir em tecnologia e atender melhor aos consumidores."
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