Enem e Kassab ‘envenenam’ planos de Haddad
Nesta segunda-feira (23), o Palácio do Planalto será transformado em plataforma de lançamento da cadidatura do petê Fernando Haddad a prefeito de São Paulo.
Antes de deixar a pasta da Educação, o quase ex-ministro estrelará, ao lado de Dilma, pajelança organizada para celebrar uma marca do ProUni: a concessão da mionésima bolsa de estudo.
Feito o ôba-ôba, Haddad vai à sorte dos votos. Entra na briga com um calcanhar exposto. Dependendo do tricô das alianças, pode chegar à fase do palanque exibindo o segundo calcanhar.
O petismo dá de barato que os rivais de Haddad farão do Enem seu cavalo de batalha. Haddad acolchoou o arreio ao informar que, em 2012, haverá apenas uma prova (novembro), não duas.
Prometido desde 2009, o segundo exame (abril), será novamente sonegado à rapaziada. Alega-se agora que decisões judiciais sobrecarregaram a burocracia do MEC. Lorota.
Quem entende do riscado informa: Haddad foge do compromisso porque o Inep, por inépto, não se estruturou para entregar a mercadoria. A Justiça entra no enredo como muleta de gogó.
Deve-se ao flerte com Gilberto Kassab a nudez potencial do segundo calcâneo. Hadda faz pouco da oferta do prefeito do PSD. Mas Lula, seu patrono, empurra o PT para a aliança.
Confirmando-se o desejo do ex-soberano, Haddad terá de apagar do roteiro as críticas que imaginava fazer à atual gestão municipal. Já havia até pespegado na operação da Cracolândia um "desastrada".
Se forem obrigados a digerir Kassab, Haddad e o petismo serão como que compelidos a recolher o veneno. De quebra, arriscam-se a imunizar a gestão tucana de José Serra, embrião de Kassab.
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