Verbas de programa na Antártica sofreram corte
Chama-se Proantar o programa do governo que destina verbas às pesquisas na Antártica, que vinham sendo tocadas na Estação Comandante Ferraz, destruída por um incêndio no sábado (25) No ano passado, o orçamento do programa era R$ 18,3 milhões. Foi cortado à metade. Apenas R$ 9,2 milhões foram efetivamente gastos.
Os dados são do Senado Federal. Foram recolhidos pelos repórteres Vivian Oswald e Francisco Leali. A dupla conta que a cifra liberada em 2011 foi a menor desde 2005. No ano anterior, 2010, o orçamento do Proantar era igual ao de 2011. Também sofreu cortes. Mas a execução foi maior: R$ 15,8 milhões (86% do orçado). Verbas providas por dois ministérios: Defesa e Ciência e Tecnologia.
Ouvido, o ministro Marco Antônio Raupp, que substituiu Aloizio Mercadante na Ciência e Tecnologia, ponderou que a execução do orçamento do Proantar deve ser sopesada com outros dados. Pelas suas contas, o total de gastos com a base brasileira na Antártica somariam R$ 138 milhões desde 2007 (média anual de R$ 23 milhões).
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Na madrugada desta segunda, por volta de 1h30, aterrissou na Base Aérea do Galeão, no Rio, o avião da FAB que trouxe de volta ao país sobreviventes do incêndio da base na Antártica –26 pesquisadores, um alpinista, 12 servidores da Marinha e um militar. Um dos passageiros, ferido, foi levado para o hospital. Antes, o avião fizera escala em Pelotas (RS). O ministro Celso Amorim (Defesa) acompanhou o desembarque.
Resgatados na tarde de sábado, devem chegar ao Brasil nesta terça (28) os corpos dos dois militares que morreram no incêndio da base Comandante Ferraz. São eles: o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos.
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