Dilma deve confiar ao neto de Brizola o Trabalho
Por ordem de Dilma Rousseff, as centrais sindicais foram consultadas sobre o próximo movimento do conta-gotas ministerial. Deve ser alçado à poltrona de ministro do Trabalho o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ).
Secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, revelou no twitter a situação do termômetro: "Brizola tem tudo para ser confirmado ministro: a bancada do PDT apoia, as centrais sindicais não são contra."
Nesta quarta (14), Dilma recebe em audiência os mandachuvas das casas sindicais. Confirmando-se a novidade, a presidente entregará os negócios do Trabalho a um personagem que Carlos Lupi traz atravessado na traquéia.
Expurgado do ministério em dezembro sob denúncias de corrupção, Lupi retornou à presidência do PDT federal. Desse posto, imaginava-se em condições de presidir a negociação para a escolha do seu substituto. Deu chabu.
Das três alternativas que se encontravam sobre a mesa, Lupi via duas com bons olhos: o deputado federal Vieira da Cunha (RS) e o secretário-geral do PDT Manoel Dias. O neto de Leonel Brizola é o único que não o desagrada. Brizola Neto engrossou o coro que pedia a saída de Lupi.
Dilma parecia pender para o amigo gaúcho Vieira da Cunha. Notou que faltava a ele o apoio da bancada e o suporte da máquina sindical. Entre os que torceram o nariz para Vieira está o deputado Paulo Pereira da Silva. Paulinho da Força, como é conhecido, preferia Manoel Dias. Mas passou a enxergar Brizola Neto como um mal menor. E Lupi ficou falando sozinho.
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