Ideli tenta negar ação do Planalto para fazer de Lobão presidente do Senado, mas ninguém crê
Ideli Salvatti, coordenadora política de Dilma Rousseff, veiculou uma nota na página de sua pasta na web. No texto, a ministra escreve: "Não têm qualquer fundamento as notícias divulgadas nos últimos dias, atribuindo ao Executivo Federal uma suposta intenção de patrocinar candidato à presidência do Senado Federal."
Ela acrescenta: "Tais referências desrespeitam a independência do Poder Legislativo e afrontam as prerrogativas dos senhores parlamentares, a quem caberá, em 2013, de forma soberana e autônoma, escolher os dirigentes das duas casas legislativas."
Toda Brasília leu a nota de Ideli. Ninguém em Brasília deu-lhe crédito. No Senado, Dilma move-se para puxar o tapete de Renan Calheiros, candidato de si mesmo à sucessão de José Sarney. Na Câmara, a presidente torce o nariz para Henrique Eduardo Alves, postulante à cadeira de Marco Maia (PT-RS).
Os desejos de Dilma tornaram-se segredos de polichinelo. Suas investidas contra os dois líderes do PMDB, o do Senado e o da Câmara, intoxicaram os subterrâneos da legenda. Com sua nota, Ideli tenta retirar o veneno de cena. Tarde demais. Conforme já noticiado –aqui e alhures, os rastros são profundos demais para ser apagados.
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