Aécio e Richa operam na surdina contra Haddad
A ânsia de 'prender' José Serra em São Paulo produziu uma inusitada corrente no PSDB. Uma corrente a favor. Coisa rara no tucanato, um grupo de amigos 100% feito de inimigos.
Tucanos de vários quadrantes se mobilizam para facilitar a vida de Serra. Entre eles o senador mineiro Aécio Neves e o governandor paranaense Beto Richa. A dupla tenta puxar uma ponta do tapete de Fernando Haddad, o rival petista de Serra.
Na surdina, Aécio e Richa tricotam com Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente do PSB federal. Sabem que a amizade do interlocutor com Lula o impede de apoiar a coligação de sua legenda com Serra. Então…
Então, tentam convencer Eduardo a endossar o meio termo esboçado pelo PSB de São Paulo. Nessa saída, o partido não se uniria nem a Serra nem a Haddad. Buscaria uma fórmula neutra –a coligação com Paulinho (PDT), por exemplo.
Com isso, Márcio França, presidente do PSB-SP, não precisaria desocupar a poltrona que ocupa no governo tucano de Geraldo Alckmin. França é secretário de Turismo de São Paulo.
De resto, Eduardo potencializaria as alianças que unem seu partido ao PSDB noutras praças. Em Belo Horizonte, Aécio apoia a reeleição de Márcio Lacerda, do PSB. Em Curitiba, Richa endossa a reeleição de Luciano Ducci, também do PSB.
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