Marco Maia negocia com Sarney CPI mista para o caso Cachoeira, a ser instalada ‘rapidamente’
Munido de delegação de todos os líderes partidários, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), abriu negociação com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para pôr em pé uma CPI mista do Caso Cachoeira.
A reunião de Marco Maia com as lideranças da Câmara terminou há pouco. Um dos participantes do encontro, o deputado ACM Neto, líder do DEM, informou ao blog que houve consenso em relação à conveniência de que a CPI seja mista.
A ideia, segundo ele, é a de que as assinaturas (pelo menos 27 senadores e 171 deputados) sejam coletadas até esta quarta (11), para que a CPI possa ser instalada rapidamente, "já na semana que vem".
Se quisessem, os deputados poderiam inaugurar uma CPI exclusiva da Câmara. O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) já havia coletado assinaturas suficientes. Optou-se, porém, por tentar viabilizar uma comissão comum às duas Casas legislativas.
Nas palavras de ACM Neto: "Não faria sentido realizar duas apurações paralelas sobre os mesmos fatos". Daí a iniciativa de Marco Maia de procurar José Sarney, já que, também no Senado, formara-se, desde a véspera, um ambiente favorável à abertura da CPI.
Segundo ACM Neto, o DEM, ex-partido de Demóstenes Torres, apoiará a CPI com vigor. Posição análoga foi manifestada pelos demais líderes na reunião com o presidente da Câmara.
Em reunião encerrada por volta das 14h, também o PSDB decidiu despejar assinaturas no requerimento de CPI mista. Estavam presentes o presidente da legenda, Sérgio Guerra, e os líderes Alvaro Dias (Senado) e Bruno Araújo (Câmara). Guerra formalizou a decisão por meio de uma nota.
Líder do PT no Senado, Walter Pinheiro foi aos microfones do plenário para reiterar o apoio que manifestara na véspera à instalação da investigação parlamentar. Também ele defender que a CPI seja mista.
Líder do recém constituído bloco PTB-PR-PSC, o senador Gim Argello informou: após discutir o assunto em reunião, os senadores que integram o grupo decidiram, por unanimidade, referendar o pedido de CPI.
Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL) e Pedro Taques (PDT) negociam com os líderes a redação de um requerimento. Se prevalecer esse texto, a CPI alcançara os vínculos de Carlinhos Cachoeira com funcionários do Executivo, com parlamentares e com empresas como a Construtora Delta.
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