Na moita, suplente de Demóstenes toma posse
Foi uma cerimônia inusitada a posse de Wilder Morais (DEM-GO), suplente do senador cassado Demóstenes Torres. Foi oganizada a toque de caixa. Tudo meio nebuloso, na moita. A sessão durou o tempo de um relâmpago: três escassos minutos.
Coube ao 4º secretário do Senado, Ciro Nogueira (PP-PI), fazer as vezes de presidente da pseudo-cerimônia. Na hierarquia política da Mesa diretora, era o único dirigente que se encontrava em Brasília.
Wilder havia informado que estava em férias. Não cogitava dar as caras em Brasília antes de 24 de julho. Era lorota. De repente, desembarcou na Capital. Na véspera, telefonara em segredo para o Senado. Avisara que tomaria posse.
Seguindo o rito, o sem-voto Wilder jurou respeitar a Constituição. Afora o 4º secretário Ciro e três gatos pingados (quórum mínimo exigido pelo regimento), só as poltronas poderão cobrar o eventual descumprimento da promessa. Num plenário ermo, as cadeiras serviram de testemunhas.
O novo senador já chega a Brasília meio umedecido. Vem da secretaria de Infraestrutura do governo tucano de Marconi Perillo (GO). Indicou-o para o cargo e para a suplência de Demóstenes ninguém menos que Carlinhos Cachoeira. Repare no grampo abaixo, recolhido pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
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