PMDB ratifica com PT acordo que deve levar o líder Henrique Alves à poltrona de Marco Maia
As cúpulas do PMDB e do PT renovarão nesta quarta (8) um acordo que firmaram em 2010. Prevê o rodízio no comando da Câmara na atual legislatura (2011-2014) –dois anos para cada legenda.
Se tudo transcorrer como combinado, o petê Marco Maia, presidente da Câmara no biênio 2011-2012, passará o bastão para um pemedebê, que comandará a Casa nos derradeiros anos de 2013 e 2014.
A ratificação do acordo será feita em ato público, sob holofotes, na sede do PMDB. Em tese, o evento seria desnecessário. Há um compromisso escrito. Foi rubricado por Michel Temer e José Eduardo Dutra, que na época respondiam respectivamente pelas presidências do PMDB e do PT.
Deve-se a pajelança a um zumzumzum que corria pelos corredores da Câmara. Dizia-se que um pedaço do PT não exibia disposição de honrar a palavra empenhada dois anos atrás. Conforme noticiado aqui, Dilma Rousseff interveio.
Para evitar que o diz-que-diz proliferasse, a presidente avalizou, ela própria, o acordo. E acertou com o vice Temer, antes do recesso parlamentar do meio do ano, o encontro que se materializará nesta quarta.
O nome do PMDB para a sucessão de Marco Maia é o do líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves. Cuidadoso, ele se refere à renovação do acerto com o PT como "primeiro passo de uma longa caminhada."
Até fevereiro, quando o plenário da Câmara escolherá o novo presidente, Henrique planeja solidificar-se como candidato da "unidade". Mas nada impede que surjam outros postulantes. Daí a relevância da parceira com o PT, que representa para o PMDB mais de meio caminho andado.
Confirmando-se o que parece provável, o PMDB comandará nos dois derradeiros anos do mandato de Dilma as duas Casas do Legislativo. Dono da maior bancada no Senado, caberá ao partido indicar o favorito à sucessão de José Sarney.
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