Coligação de Fruet exibe 2 vídeos contra Ducci
Como previsto, a coligação de Gustavo Fruet (PDT), protocolou em Curitiba uma ação contra o rival Luciano Ducci (PSB). Acusou-o perante a Justiça Eleitoral de utilizar a máquina da prefeitura em proveito da sua campanha à reeleição. Foram exibidos à imprensa os dois vídeos que escoram a petição.
Num, gravado em 29 de março (acima), exibem-se cenas de funcionários de postos de saúde sendo transportados em veículos da prefeitura (ônibus e kombis) para a inauguração do Hospital do Idoso. Converteram-se em plateia de um evento estrelado por Ducci e pelo padrinho político dele, o governador tucano do Paraná Beto Richa.
Noutro vídeo, filmado na última terça (7, abaixo), uma mulher, tabuleta nas mãos e mochila nas costas, trajando uniforme idêntico ao da prefeitura, aparece fiscalizando uma obra de pavimentação do pátio do comitê reeleitoral do prefeito Ducci.
A campanha de Ducci manifestou-se por meio de nota. No texto, sustenta que "não foi utilizado nenhum bem ou serviço público municipal." Sobre o primeiro vídeo, informou-se que "integrantes dos Conselhos Locais de Saúde e dos Distritos Sanitários foram transportados" para a inaguração do Hospital do Idoso. O episódio já teria sido analisado pelo Ministério Público, "que arquivou a ação".
Quanto à pavimentação do pátio do comitê, anotou-se que o serviço foi contratado junto à empresa Carlos Camillo. O gasto, diz a nota, foi "contabilizado como despesa de campanha e, portanto, constará da prestação de contas a ser feita junto ao TRE." Segundo a coligação Fruet, a Carlos Camillo presta serviços à prefeitura.
A ação será analisada pela 1ª Zona Eleitoral de Curitiba, responsável pelo julgamento de crimes de abuso de poder político e econômico. Se optar por abrir investigação, o juiz deve encaminhar o processo para a apreciação do Ministério Público Eleitoral antes de proferir uma sentença. Do contrário, a petição descerá ao arquivo.
Em tese, o abuso de poder político pode resultar na cassação do registro de um candidato. Porém, o próprio advogado que assina a ação, Luiz Fernando Pereira, reconhece que "dificilmente" a Justiça Eleitoral aplica a pena máxima em casos do gênero.
"O que queremos é estabelecer igualdade de condições na disputa. Pedimos ao juiz uma decisão liminar que venha a coibir o uso da máquina pública que estamos denunciado", disse o doutor Luiz Fernando.
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