ACM Neto barra em Salvador o ‘vídeo da surra’
O vídeo acima, levado ao ar na propaganda de Nelson Pelegrino, candidato do PT à prefeitura de Salvador, foi proibido pela Justiça Eleitoral. Deve-se o veto ao juiz Saulo Bahia. Ele deferiu pedido formulado pelo comitê de ACM Neto, representante do DEM na disputa pelo comando da capital baiana.
Na peça do PT, exibe-se discurso que o líder do DEM pronunciara há sete anos. Do alto da tribuna da Câmara, ACM Neto ameaçara "dar uma surra" em Lula. Na última sexta (14), de passagem por Salvador, o próprio Lula cuidara de ecoar o comercial: "Se esse cidadão teve coragem de dizer que queria bater no presidente da República, imagina o que vai fazer com camelô em Salvador", espetara.
Ao reacender o desempero do rival, o petismo tenta instilar na alma do eleitorado baiano o medo de que, eleito, o antagonista de Pelegrino não consiga relacionar-se com o governo de Dilma Rousseff, privando Salvador do repasse de verbas federais.
Na terça-feira (18), quatro dias depois do discurso de Lula, e 24 horas antes da proibição judicial, ACM Neto exibira um vídeo-antídoto (veja abaixo). Começa pelo óbvio e termina pelo inevitável.
Na parte em que realça o óbvio, a propaganda informa que os repasses de Brasília, por obrigatórios, independem do partido do prefeito. No naco em que se rende ao inevitável, traz uma tentativa de ACM Neto de se reposicionar em cena. Ele diz levado a ameaça de "surra" aos lábios numa fase em que o Congresso investigava o mensalão. Alega que sua família encontrava-se sob ameaças.
"Reagi realmente de uma forma indevida", reconhece. "Eu não tinha a experiência que tenho hoje. Estava começando a minha carreira. Mas o mais importante é que eu fui em frente. Eu não me deixei intimidar. E, agora, os réus do mensalão estão sendo julgados e condenados pelo STF."
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