Em SP, Serra ligou mensalão ao 'estilo’ do PT; em Brasília, Lewandowski condenou Valdemar
A melhor maneira de anular uma companhia incômoda é fingir que ela não existe. José Serra, por exemplo, tenta esquecer que carrega o mensaleiro Valdemar Costa Neto no bagageiro de sua caligação. Às vezes o rabo escondido deixa o gato de fora.
Foi o que sucedeu nesta segunda (24). Em palestra na Associação Comercial de São Paulo, Serra defendeu a conversão do mensalão em tema eleitoral. "O debate envolve também estilos de trabalho", disse o candidato tucano.
"O mensalão mexe com isso: qual o estilo de governar e o que se vai fazer. É o patrimonialismo, é tratar o que é público como se fosse privado. O PT levou isso à exacerbação. Nesse sentido, o PT é a vanguarda do atraso."
Enquanto Serra falava em São Paulo, o ministro Ricardo Lewandowski lia em Brasília o pedaço do seu voto que trata dos políticos que levaram a mão à cumbuca do mensalão. Ao analisar o caso de Valdemar, ecoou o relator Joaquim Barbosa, condenando-o por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Quem compara as duas cenas fica com a incômoda impressão de que, na política, nada se cria, nada se transforma, tudo se corrompe.
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