Julgamento do STF chega à campanha de Lula
Os ministros do STF começam a julgar nesta semana o pedaço do processo do mensalão que trata do marketing da campanha presidencial de Lula, em 2002. Nessa 'fatia' do processo, Duda Mendonça e a sócia dele, Zilmar Fernandes, responsáveis pelo marketing do comitê eleitoral, são acusados dos crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Retornam à bancada também Marcos Valério e os gestores do Banco Rural, já condenados em capítulos anteriores.
Duda Mendonça recebeu do esquema montado por Marcos Valério R$ 11,2 milhões, em valores da época. Desse total, R$ 10,8 milhões foram depositados no estrangeiro em favor de empresa aberta nas Bahamas. O resto foi sacado numa agência do Banco Rural. A defesa alega que não houve crime.
Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida 'Kakay' Castro, a verba recebida no Brasil foi recolhida pessoalmente por Zilmar, sem intermediários. Quanto à empresa no exterior, diz a defesa, foi aberta em nome de Duda por exigência de Valério. Há nos autos cópia do contrato firmado por Duda com o PT.
"Nem o Ministério Público questionou a legalidade desse contrato", diz Kakay. "Os serviços foram prestados e meus clientes precisavam receber. O devedor [PT] indicou a forma de pagamento [via Valério]. Como falar em lavagem de dinheiro se Duda e Zilmar não integravam nenhuma quadrilha nem tinham razões para ocultar os recebimentos?".
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