Em nova ação, MPF pede prisão de Cachoeira
O Ministério Público Federal protocolou, em Goiás, uma segunda denúncia contra Carlinhos Cachoeira e 16 integrantes de sua quadrilha. A exemplo do processo anterior, envolve crimes desbaratados na Operação Monte Carlo. Dessa vez, o grupo é acusado de manter e explorar comercialmente caça-níqueis montados com peças contrabandeadas da China, Taiwan, Malásia, Coreia, Filipinas e Costa Rica.
A exemplo do que fizeram na denúncia anterior, em vias de ser julgada, os procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Lea Batista de Oliveira requereram a decretação da prisão preventiva de Cachoeira e outros cinco acusados. O pedido foi à mesa do juiz Alderico Rocha Santos, titular da 11ª Vara da Justiça Federal de Goiás, a mesma onde corre o outro processo.
Por ora, o magistrado determinou apenas o recolhimento dos passaportes dos acusados e proibiu-os de se ausentar das cidades onde moram sem comunicação prévia. Assim, horas depois de deixar a penitenciária da Papuda, Cachoeira já lida com um novo pedido de prisão e terá 48 horas para entregar o passaporte ao juiz.
Protocolada há sete dias, em 14 de novembro, a nova denúncia só foi divulgada nesta quarta-feira (21). Em notícia veiculada no site do Ministério Público Federal, os procuradores esclarecem que a segunda ação demorou a ser formalizada porque foi necessário aguardar pela realização de perícias em 345 máquinas caça-níquéis apreendidas pela Polícia Federal.
A primeira denúncia foi à Justiça Federal em 19 de março, 20 dias depois da prisão de Cachoeira. Mais complexa, envolve 80 acusados. Além de Cachoeira e Cia., frequentam o banco dos réus policiais militares, civis e federais. Todos os 17 encrencados no novo processo são réus no anterior, em fase final de julgamento.
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