Presidência da Câmara: PMDB cede relatorias de MPs de Dilma para obter apoio da oposição
Para assegurar os votos da oposição na disputa pela presidência da Câmara, o PMDB assumiu o compromisso de "democratizar" o processo de escolha de relatores de medidas provisórias. Hoje, apenas governistas são designados para relatar as MPs baixadas por Dilma Rousseff. A partir de 2013, a presidente terá de conviver também com relatores oposicionistas.
Levada à mesa pelo PSDB, a exigência foi aceita. Henrique Eduardo Alves, candidato do PMDB ao comando da Câmara, comprometeu-se a estabelecer um critério que inclua a oposição na distribuição das medidas provisórias, hoje monopolizadas por deputados petistas, peemedebistas e de legendas governistas de porte médio.
O aceno de Henrique Alves azeitou o entendimento com a oposição. O PPS já havia acenado com o apoio ao líder do PMDB. O PSDB deve formalizar o embarque na candidatura dele em 4 de dezembro. O DEM oficializará a mesma posição no dia seguinte, 5 de dezembro. O passo seguinte será definir o cargo que caberá a cada legenda na Mesa diretora da Câmara, conforme o tamanho da bancada de cada um.
Com isso, Henrique Alves como que potencializa seu favoritismo. Novesfora as dissidências, o deputado já dispunha da perspectiva de receber os votos do seu PMDB e do PT. De resto, coleciona compromissos assumidos com ele por PR, PP, PCdoB e PSC. Negocia com o PV, o PTB e o PSD do prefeito paulistano Gilberto Kassab.
Henrique Alves só evita assediar o PSB do governador pernambucano Eduardo Campos, que tenta empinar a candidatura alternativa do azarão Júlio Delgado (PSB-MG). Tenta-se isolá-lo. Imagina-se que, submetido à perspectiva de uma votação miúda, Eduardo talvez prefira retirar Delgado da pista. Por ora, Delgado emite nenhum sinal de que possa desistir.
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