Alckmin prevê que SP pode perder R$ 5,2 bi até 2020 se vetos de Dilma à lei de royalties caírem
Em carta enviada aos congressistas que representam São Paulo na Câmara e no Senado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu que votem a favor da manutenção dos vetos de Dilma Rousseff à lei que redividiu os royalties petrolíferos. Se os vetos caírem, diz Alckmin no texto, o Tesouro paulista terá, até 2020, uma perda de receita que varia de R$ 4 bilhões a R$ 5,2 bilhões.
Alckmin anota na carta que compartilha "do sentimento de justiça" dos parlamentares dos 24 Estados sem óleo. Porém, sua concordância só vai até certo ponto. "Quero deixar patente que São Paulo não pode concordar com a mudança de regras com o que já foi licitado", escreve o governador. "Espero contar com seu voto."
Dilma suprimiu do projeto aprovado pelo Congresso artigos que incluíam no bolo a ser partilhado entre todos os Estados os dividendos de jazidas petrolíferas já licitadas. Alegou que haveria quebra de contratos, o que seria ilegal. Foi aplaudida pelos governadores dos dois Estados que mais perderiam receita: Sérgio Cabral (PMDB), do Rio; e Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo.
No ranking dos produtores de petróleo, São Paulo ocupa a terceira posição. A despeito disso, Alckmin hesitava em levar o rosto à vitrine. Com a carta, desce finalmente ao front. Faz isso num instante em que a guerra dos royalties atravessa sua batalha judicial.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.