Petista que será vice na Câmara critica a mídia
André Vargas (PT-RS), candidato a vice-presidente da Câmara na chapa encabeçada por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acha que as "ações" dos deputados são, em sua maioria, "positivas". Para ele, a imagem da Câmara não é boa porque a mídia só veicula o que há de "negativo".
Secretário de Comunicação do PT federal, Vargas construiu seu raciocínio numa entrevista companheira ao site do seu partido. Nessa conversa, avaliou a campanha à sucessão interna da Câmara –"uma eleição em que temos que fortalecer a autonomia e a independência entre os poderes, em relação ao Judiciário, ao Executivo, ao Ministério Público e também à mídia."
Vargas não deveria se preocupar tanto. No julgamento do mensalão, o STF indicou que a paciência do Judiciário esgotou-se. O Ministério Público está de olho. A mídia ilumina "o negativo". Porém, os congressistas podem ficar tranquilos. A sociedade ainda não acordou. Melhor: o brasileiro dedica ao Congresso o mesmo tipo de deferência que dedica à família.
O sujeito olha para os vexames dos parlamentares e lembra de um tio picareta, de um primo vigarista. Tocado por um carinho acrítico, conclui que são pessoas boas. Ou, por outra, se não são boas, pelo menos são parentes. A solidariedade familiar cobre todos os crimes, exceto dois: matar ou vender a mãe. Por ora, não há notícia de parlamentar que tenha chegado a tanto.
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