‘Na eleição, podemos fazer o diabo’, diz Dilma
De Sartre, uma das frases mais citadas pelos intelectuais: "O inferno são os outros." Absolutamente correto, diria Dilma Rousseff. Mas não em períodos eleitorais. No lufa-lufa das campanhas, até a mais santa das criaturas pode deixar aflorar o Tinhoso que traz entrerrado na alma.
"Podemos fazer o diabo na hora da eleição", disse Dilma numa solenidade de entrega de casas populares em João Pessoa (PB). "Mas, no exercício do mandato, temos que nos respeitar, pois fomos eleitos pelo voto direto."
Dilma falava sobre o modo como seu governo gerencia as verbas públicas, distribuindo-as sem discriminar governadores e prefeitos de legendas rivais. Súbito, saiu-se com esse "podemos fazer o diabo na hora da eleição."
Por mal dos pecados, Lula, o patrono de Dilma, arrastou 2014 para dentro de 2013. Abriu a campanha reeleitoral da afilhada há 12 dias. Ficou boiando na atmosfera quente da capital paraibana uma indagação: Satanás já dá as cartas no Planalto?
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