Em 12 meses, a alta do tomate somou 104,11%
— Alô, é da quitanda?
— Sim, às suas ordens.
— Por favor, me manda R$ 5 mil de tomate. Se eu não estiver em casa pede ao entregador pra enfiar pelo buraco da fechadura.
O diálogo ainda parece inusitado. Porém, a julgar pelo modo como o tomate assumiu o papel de vilão da inflação, logo, logo o inacreditável vai tornar-se crível. No IPC de março, medido pela Fipe, o tomate ocupou o topo do ranking da carestia. Subiu 18,25%. O dobro da variação de fevereiro: 9,25%. No primeiro trimestre, a alta foi de 70,9%. No acumulado de 12 meses, 104,11%. Não é sem motivo que o tomate virou personagem de charges. No Twitter, corre uma indigação: Quando Guido Mantega vai anunciar a redução do IPI do tomate?
– Ilustração via blog do Cleverton.
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