Deputados lacram o esquife da ‘reforma política’
O que alguns deputados chamavam de reforma política era apenas uma proposta-defunta. Embora morta, falavam dela como se continuasse cheia de vida. Na noite passada, deu-se o previsível. Foram batidos no caixão da morta-viva os últimos pregos. O epitáfio? "Fui sem jamais ter sido."
Sem consenso, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidira votar a pseudoreforma na base do vai ou racha. Rachou. Tentou-se salvar ao menos a unha do dedo mínimo do defunto –uma emenda que previa a unificação das eleições. Em vez de ir às urnas a cada dois anos, o eleitor elegeria todo mundo –do vereador ao presidente— de uma tacada, a cada quatro anos. Coisa para 2022.
Imaginou-se que, aprovada a unha, o resto viria com o tempo. Pois nem isso passou. O PPS decidiu obstruir a votação. Obteve a adesão instantânea de outras dez legendas. Lacrado o esquife, a reforma política sobrevive apenas como lenda. Tornou-se uma espécie de mula sem cabeça cavalgada por um jóquei cego (veja aqui do que você se livrou). Enquanto a mula vagueia, o Tribunal Superior Eleitoral "legisla" (repare no vídeo abaixo).
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