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Josias de Souza

Artilharia de Dilma não combina com favoritismo

Josias de Souza

19/04/2013 07h54

Quem olha para a popularidade de Dilma Rousseff espanta-se com o esforço que ela, Lula e o alto comissariado do PT e do PMDB empreendem para asfixiar os que ousam se apresentar como alternativa para 2014. Mal comparando, é como se as três Forças Armadas fossem acionadas para combater um grupo de escoteiros bolivianos que invadisse as fronteiras do oeste.

Integrante do staff político do neopresidenciável Eduardo Campos, o deputado federal Márcio França (PSB-SP) engrossa o coro dos perplexos: "É desproporcional o esforço deles. Se eu tivesse uma popularidade de mais de 70% e dispusesse da estrutura que cerca um presidente da República, estaria mais tranquilo. Alguma coisa não bate nessa história." Por trás das observações do deputado há uma previsão infalível: pode até ser que Dilma vença em 2014, na hipótese de que não perca.

Sobre o autor

Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.

Sobre o blog

A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.