No PMDB, maioria pró-aliança enfrenta erosão
O declínio de Dilma Rousseff nas pesquisas e a flacidez eleitoral dos seus prováveis antagonistas deixam o PMDB inquieto. O partido do vice-presidente Michel Temer move-se em direção a 2014 como uma espécie de macaco cego à procura de banana no deserto. Uma alma que conhece os múltiplos interesses da legenda nos Estados e sabe fazer as contas avalia que a renovação da aliança com o PT deixou de ser uma fava contada.
Na melhor das hipóteses a deterioração do prestígio de Dilma diminui e Temer chega a junho do ano que vem com votos ainda suficientes para aprovar na convenção do PMDB a reedição da parceria. No pior cenário, o descontentamento com Dilma se espraia e a parceria com o PT vai para o beleléu.
Nos dois casos, o PMDB de 2014 será mais parecido com a legenda atomizada de 2002 do que com a agremiação relativamente unificada de 2006 e 2010. Lula conhece bem a diferença. No primeiro reinado, o distanciamento de um pedaço do PMDB empurrou-o para parcerias que desaguaram no mensalão.
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