DF adapta presídio para receber presos ilustres
O Centro de Progressão Penitenciária do Distrito Federal passa por adaptações. Ao lado de um galpão onde presos dormem em beliches e treliches, surgirá uma ala para presidiários ilustres. Terá salas separadas, com camas normais, ponto de televisão e piso de cerâmica. Nesses novos ambientes, dormirão os presos ilustres condenados a cumprir pena na Capital da República –de mensaleiros ao empresário Wagner Canhedo, ex-dono da falida Vasp, preso no sábado.
O CPP de Brasília, como é conhecido o estabelecimento, abriga os detentos do regime semiaberto –aqueles que, tendo sido condenados a penas de quatro a oito anos, devem ser recolhidos a colônias agrícolas e industriais ou podem trabalhar fora do presídio, retornando à noite para dormir.
Em entrevista ao jornal 'Correio Braziliense', o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF, delegado Cláudio de Moura Magalhães, disse que a reforma não visa prover regalias. "É uma questão de segurança, de necessidade no sistema penitenciário", disse ele. "Quem tem notoriedade fica vulnerável e precisa ser separado da massa, sob pena de ser vítima de extorsão, por exemplo."
Pelas mesmas razões, o deputado-presidiário Natan Donadon, preso em regime fechado na penitenciária da Papuda, está em cela separada e não toma banho de sol com os companheiros de infortúnio. "Deixá-lo no pátio seria condená-lo à morte", diz o delegado Cláudio Magalhães. Não há, por ora, definição sobre os mensaleiros que cumprirão pena em Brasília. A decisão caberá ao STF. Mas as obras seguem a toque de caixa. "Preciamos nos preparar", acrescenta o doutor.
Abaixo, uma foto de junho de 2009. Mostra visita do ministro Gilmar Mendes, então presidente do STF, ao galpão onde os presos do CPP de Brasília passam as noites empilhados em beliches e treliches.
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