Câmara esquece de tirar marca do preço de MP
A Câmara aprovou na noite passada a medida provisória 615. Enviada por Dilma Rousseff com 16 artigos, seguiu para o Senado com 49. Virou uma árvore de Natal. Embute medidas que vão do parcelamento de débitos tributários de empresas e bancos à conversão de licenças de táxis num direito de herança, passando pela autorização para que agentes penitenciários portem armas fora do serviço.
Quando a MP chegou ao plenário, nem os líderes partidários sabiam exatamente o que tinha dentro dela. Vinha de uma comissão especial que tivera como relator o senador Gim Argello (PTB-DF). O ruim poderia ter ficado muito pior. O texto de Gim foi parcialmente desossado. Retirou-se da proposta, por exemplo, um refresco servido aos times de futebol endividados, a regularização de terras invadidas por templos religiosos no DF, seis meses de salário extra para parlamentar não reeleito…
Retira daqui, suprime dali, os deputados esqueceram de tirar da MP a marca do preço. Deve existir, escondida no subsolo da Câmara, uma escola de malandragem e desfaçatez. Não é possível que tantos deputados já nasçam professores.
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