Mercadante foi a gota que fez PSB transbordar
Na versão de um cacique do PSB, o partido se deu conta de que deveria precipitar seu desembarque do governo federal quando percebeu que era Dilma Rousseff quem manuseava o conta-gotas das ameaças de retaliação. A última gota, aquela que entornou o copo, foi provida por Aloizio Mercadante.
Ministro da Educação nas horas vagas, Mercadante desempenha desde logo o papel de coordenador do comitê reeleitoral. Vem daí que, incomodado com o noticiário que o apontava como candidato à degola, o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional), lhe telefonou.
Segundo relato que fez a Eduardo Campos, seu padrinho na Esplanada, Bezerra disse a Mercadante que o falatório sobre sua demissão iminente o deixava em posição incômoda. Perguntou se a coisa tinha procedência. E pediu orientação.
Mercadante ficou de verificar e ligar de volta. Não ligou. O silêncio foi ouvido pelo PSB como um grito de Dilma. Algo assim: "Xô!" O mais curioso é que Bezerra vinha dizendo que preferia apoiar a reeleição de Dilma a embarcar em "aventura".
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