ONU: Dilma critica a ‘intrusão’. E Obama ignora
Como havia prometido, Dilma Rousseff usou a tribuna da Assembleia Geral da ONU para criticar a máquina de espionagem dos EUA. Bateu pesado, como você pode conferir no vídeo acima. Referiu-se à "intrusão" praticada no Brasil como "uma grave violação dos direitos humanos e das liberdades civis; de invasão e captura de informações sigilosas relativas a atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional."
Dilma realçou que o Brasil "fez saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão". Barack Obama, o alvo do protesto brasileiro, foi ao microfone logo depois da colega brasileira. Ignorou-a. Falou de Irã e Síria. Depois, limitou-se a dizer que os EUA já começaram a "revisar" o modo como coletam informações. Mais não disse. Nada a estranhar. Se a rotina do relacionamento do império com o mundo ensinou alguma coisa é a não esperar nenhuma réstia de sentimento de culpa.
– Serviço: Aqui, a íntegra do discurso de Dilma.
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