Abin espionou diplomatas estrangeiros no país
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) espionou diplomatas de três países estrangeiros: Rússia, Irão e Iraque. Monitorou também um conjunto de salas alugadas pela embaixada dos EUA em Brasília, informa o repórter Lucas Ferraz. Fez tudo isso entre 2003 e 2004, sob Lula. A Abin confirma e justifica as operações: é "contrainteligência", alega.
Há 13 dias, em resposta às queixas de uma França superespionada, Caitlin Hayden, porta voz da NSA, a Agência de Segurança Nacional dos EUA, declarou: "Nós já deixamos claro que os EUA recolhem informações de inteligência no exterior do mesmo modo que todos os países recolhem."
Com suas bisbilhotices mambembes, o Brasil não chega a assustar o mundo. Uma coisa, porém, fica esclarecida: se Obama era um escroque que ainda não tinha se encantado com os segredos de um relatório secreto, a Abin é uma NSA que ainda não dispõe de tecnologia nem de orçamento.
– Atualização feita às 12h32 desta segunda-feira (4): Em nota oficial disponível aqui, a Abin volta a confirmar as operações de espionagem. E ameaça processar os responsáveis pelo vazamento.
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