PT acusa MP de ‘politizar’ apuração de fraudes
Em nota do seu diretótio municipal, o PT de São Paulo acusou o Ministério Público do Estado de "politizar" a apuração das fraudes que desviaram da prefeitura de paulistana verbas do ISS estimadas em R$ 500 milhões. No texto, o PT sustenta que a Promotoria promove "vazamento seletivo" de dados sigilosos com o propósito de difundir "acusações infundadas" contra o secretário de Governo da prefeitura, o petista Antonio Donato.
Entre as peças do inquérito em que o nome de Donato é mencionado há um grampo telefônico. Captou-se o diálogo de um fiscal sob suspeição, Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, com uma mulher identificada pelos investigadores como sua amante. Na fita, ela soa assim: "Eu vou ligar para o Donato amanhã (…) e vou falar: você lembra que recebeu R$ 200 mil do Luis Alexandre para a sua campanha eleitoral?"
Vereador licenciado e ex-coordenador da campanha de Haddad, Donato já negou que tenha recebido dinheiro de membros da quadriha desbaratada em São Paulo. Em sua nota, o PT o endossa de forma incondicional. O partido "rejeita de forma taxativa a tentativa de associar o nome do secretário de Governo […]a integrantes de uma quadrilha."
Após acusar o MP de "politizar" o caso, o PT injetou política em sua nota, apontando o dedo para Gilberto Kassab (PSD) e José Serra (PSDB), antecessores de Haddad. "Cada vez mais as informações vão delineando que a quadrilha tinha fortes ligações com o secretario Mauro Ricardo, conhecido homem forte de José Serra na prefeitura, que comandou a Secretaria de Finanças por vários anos nas gestões Serra/Kassab."
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