Inquerito sobre o cartel de SP sobe para o STF
A Justiça Federal remeteu ao STF o inquérito sobre o cartel suspeito de fraudar licitações de trens e do metrô em São Paulo. Fez isso a pedido da Polícia Federal. Em nota, a 6ª Vara Criminal Federal explicou que foram mencionadas no inquérito autoridades que dispõem da chamada prerrogativa de foro. Só podem ser investigadas com a anuência do Supremo.
A polícia diz ter colecionado indícios de que o governo paulista avalizou a formação de um cartel envolvendo a Siemens (Alemanha), Alstom (França), Bombardier (Canadá), Mitsui (Japão) e CAF (Espanha). Estão sob suspeita contratos firmados entre 1998 e 2008, sob os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
A procuradora Karen Louise Kahn, do Ministério Público Federal, manifestou-se contra o envio do inquérito a Brasília. Ela considerou que não havia provas suficientes contra os políticos mencionados nos autos. Assinado pelo delegado federal Milton Fornazari Junior, o pedido da PF fora formalizado depois de um depoimento de Everton Rheinheimer, ex-presidnete da Siemens no Brasil.
Rheinheimer vinculou políticos ao lobista Arthur Teixeira, apontado como intermediador de propinas bancadas pela Alstom, Siemens e Bombardier. Segundo ele, teriam recebido dinheiro por baixo da mesa pelo menos dois personagens: o deputado federal licenciado Edson Aparecido, chefe da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin; e o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP). Ambos negam.
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