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Josias de Souza

Dilma desautoriza informações sobre os cortes

Josias de Souza

29/01/2014 04h43

Eraldo Peres/APJaneiro de 2014 trouxe boas notícias, afinal, para os auxiliares de Dilma Rousseff. Nos primeiros 29 dias do ano, não houve nenhum aumento da taxa de irritação da presidente. Continua nos mesmos 100%. No seu penúltimo surto, ela escalou as tamancas por conta do vazamento dos dados que embalam o debate interno do governo sobre a meta de superávit para 2014 e o tamanho do corte de gastos que o governo será obrigado a fazer.

"Eu acho que tem duas coisas que o Brasil não pode continuar fazendo: especulações indevidas. Ninguém do governo falou quanto vai ser cortado nem qual o superávit primário", disse aos repórteres, em Cuba. Quando vai anunciar? "Quando for a hora e ao longo de fevereiro", disse.

As notícias que irritaram Dilma situaram os cortes entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões. Superávit? Apenas 2% do PIB. Foram às páginas notícias que situaram os cortes patamares que vão de R$ 30 bilhões a R$ 50 bilhões. Quanto ao superávit, a economia que o governo é obrigado a fazer para rolar sua dívida, informou-se que será de 2% do PIB.

Sobre o autor

Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.

Sobre o blog

A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.