Fechado com Campos, PPS não cogita distanciar-se do tucanato nos Estados
"Em Estados como Paraná, São Paulo e Minas, não vejo possibilidade de o PPS se aliar a candidaturas alternativas de fora do PSDB", disse o deputado federal paranaense Rubens Bueno. Ele é secretário-geral do PPS federal e líder da bancada da legenda na Câmara.
No plano nacional, o PPS trocou o presidenciável tucano Aécio Neves pela novidade Eduardo Campos. Torce para que Marina Silva seja a candidata a vice. Porém, alheio às divergências entre PSB e Rede, o PPS não cogita refazer os seus planos eleitorais nos Estados.
A escolha dos candidatos a governador é, hoje, a principal pendência entre Campos e Marina. Ela defende o lançamento de candidatos próprios nos principais colégios eleitorais do país. Ele é pressionado a manter o PSB nas coligações puxadas pelo PSDB: Geraldo Alckmin em São Paulo, Beto Richa no Paraná, e o nome a ser indicado por Aécio Neves em Minas, provavelmente Pimenta da Veiga.
Nesta terça-feira, 3, PSDB e Rede se reúnem em Brasília para aprovar as linhas gerais do programa que será desfraldado na campanha. Para evitar um dissenso prematuro, empurrou-se para depois do Carnaval a definição sobre os acertos estaduais. Mas a Rede de Marina Silva não está parada.
Presidente do PPS paranaense, Rubens Bueno disse ter sido procurado por correligionários de Marina. Queriam convencê-lo a apoiar a candidatura da deputada Rosane Ferreira, do PV, ao governo paranaense. Bueno respondeu que o PPS apoia a reeleição do tucano Beto Richa, cuja administração o partido integra.
O PPS reunirá seu diretório nacional nos dias 14 e 15 de janeiro. Nesse encontro, pretende formalizar o apoio a Eduardo Campos e bater o martelo em relação aos Estados. Segundo Rubens Bueno, a legenda deve deliberar que o acordo nacional não interfere na autonomia dos diretórios estaduais do PPS para decidir o que fazer.
"Vai prevalecer a lógica local", disse Bueno. "No Paraná, por exemplo, se tivesse uma alternativa minimamente viável, tudo bem. Eu mesmo já fui candidato duas vezes ao governo [2002 e 2006]. E não tínhamos a menor condição de disputar."
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