Por pouco, Bolsonaro não substituiu Feliciano!
Candidato avulso à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o protoconservador Jair Bolsonaro (PP-RJ) esteve a um passo de substituir o colega pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Num colegiado de 18 votos, Bolsonaro obteve oito. Com uma vantagem mixuruca de dois votos, foi ao comando da comissão o petista Assis do Couto (PR), opositor de mostruário do aborto.
Para desassossego dos defensores da causa, ficou entendido que 44,4% dos membros da Comissão de Direitos Humanos têm a fisionomia de Bolsonaro. Considenrando-se o discurso pronunciado na sessão por Marco Feliciano, o pedaço do grupo que se parece com impensável não dará refresco à outra ala.
Ao despedir-se da presidência, Feliciano disse que 2013 "foi um ano turbulento." Lamentou que o boicote de seus antagonistas tenha esvaziado a comissão. "Infelizmente, durante o ano de 2013, nós tivemos aqui a ausência de debatedores contrários ao pensamento da maioria."
Apeado da presidência, Feliciano avisou que o fenômeno da ausência do contraditório não vai se repetir em 2014: "Tenho certeza de que ambos os contrapontos estarão aqui. Isso dá a beleza da democracia, a beleza do debate e a construção dos pensamentos."
Após desprezar a Comissão de Direitos Humanos no ano passado, o PT, dono da maior bancada na Câmara, acha que retomou o controle do colegiado. Será?
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