Discriminação racial lidera ocorrências que MP registrou no Carnaval da BA
No Carnaval de 2014, o Ministério Público da Bahia manteve no epicentro da folia em Salvador equipes do seu 'Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher', o Gedem. O plantão mobilizou 12 servidores e duas promotoras de Justiça: Márcia Teixeira e Isabel Adelaide Moura. Verificou-se que, mesmo numa cidade marcada pela miscigenação e tida como avançada nos costumes, prolifera a discriminação.
Em seis dias de plantão, registraram-se 1.567 casos. Desse total, as ocorrências envolvendo discriminação somaram 74%. Foram 765 casos de discriminação racial (49%) e 394 episódios de violência contra a foliões da tribo LGBT (25%). Houve, de resto, 408 casos de agressões contra mulheres (26%).
O Ministério Público baiano montou também um centro para tratar de casos de adolescentes infratores. Foi comandado pela promotora Luscínia Queiroz. Registraram-se 60 atendimentos. Houve de tudo: roubo, porte de armas de fogo e até tentativa de homicídio. Tomados pela quantidade, chamaram mais a atenção os 23 casos de porte de drogas (38% do total de ocorrências), os 10 furtos (16%) e as oito passagens por lesões corporais (13%).
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