Renan recorre, mas ‘apressa’ instalação de CPI
Renan Calheiros fez dois comunicados na tarde desta terça-feira: 1) alheio aos apelos do seu partido, o PMDB, irá mesmo recorrer ao plenário do STF contra a liminar da ministra Rosa Weber que ordenou a instalação da CPI exclusiva da Petrobras; 2) quer iniciar os trabalhos da CPI, no Senado, já na próxima terça-feira.
Presentes à sessão, deputados de pelo menos dez partidos revoltaram-se com a segunda parte do anúncio de Renan. Eles querem que seja instalada a CPI mista, com deputados e senadores, não a do Senado. No gogó, Renan diz que topa. Mas alega que não pode decidir sozinho. Convocou uma reunião de líderes para a mesma terça-feira.
Resumindo: superadas as falsas dúvidas quanto ao direito da minoria de requerer uma CPI sem que a maioria lhe torça o nariz, Renan abriu uma nova polêmica: CPI do Senado ou de todo o Congresso?, eis a questão. Ambas estão formalizadas e já tiveram seus requerimentos lidos em plenário.
Chamada a opinar, uma criança de cinco anos gritara: "Ora, francamente, se há duas CPIs para investigar as mesmas coisas, a lógica manda instalar apenas uma. Se os deputados querem participar da investigação e enfiaram dentro do pedido de CPI assinaturas numa quantidade que supera o mínimo constitucional, não há justificativa para que sejam excluídos.
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