Fragilidade de Dilma é vitamina para a Bolsa
Ficou fácil entender a Bolsa de Valores. Se você está pensando em investir na Bolsa, não precisa ler os suplementos econômicos. Comece verificando a cotação da Dilma nas pesquisas. Se o viés dela for de alta, corra da Bolsa. Se Dilma estiver em baixa, corra para a Bolsa. Na hora de comprar, dê preferência às ações da Petrobras. Elas subirão na proporção direta da queda de Dilma.
Nesta sexta, o Ibovespa roçou os 53 mil pontos, atingindo o maior patamar desde novembro de 2013. As ações que mais subiram foram as da Petrobras —as ordinárias, 3,77%. As preferenciais, que recebem dividendos primeiro, 6,22%. Quer dizer: vem aí outra pesquisa eleitoral. E o mercado aposta na queda de Dilma.
A sondagem foi feita pelo instituto Sensus. Será trazida à luz na madrugada deste sábado pela revista IstoÉ. "Daqui até as eleições vai ser assim", diz Paulo Gala, da corretora Fator. "Toda vez que surgir uma pesquisa, vai ter esse movimento especulativo, de olho em uma possível queda na avaliação de Dilma Rousseff". Raphael Figueiredo, da corretora Clear, ecoa: "O mercado está batendo de frente com o governo".
Em países mais lógicos, a Bolsa costuma subir quando a economia vai bem. No Brasil, quanto mais a economia não dá certo, mais a Dilma cai e muito mais a Bolsa sobe. Se você entendeu isso, parabéns. Já virou um especulador da Bolsa. Se não tiver dinheiro, pode ao menos especular sobre onde vai dar tudo isso.
Se tiver caixa para comprar ações, vá em frente. Agora, você que é um não-iniciado, precisa ficar atento. Na hora em que a lógica der as caras, não adianta gritar "salve-se quem puder!". Porque, quando isso ocorre, pode ter certeza que eles já se salvaram. E você terá sido a oportunidade que alguém aproveitou.
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