Juiz federal quebra sigilo bancário da Petrobras
Num instante em que vários políticos afirmam que é preciso acabar com a roubalheira, a Justiça se prepara para demonstrar que muitos deles talvez precisem mesmo é de interrogatório. Nesta quinta-feira (8), o juiz federal do Paraná Sergio Moro, que preside o inquérito da Operação Lava Jato, quebrou o sigilo bancário das operações da Petrobras com empresas contratadas para erigir a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
O magistrado determinou à Petrobras que entregue em 20 dias os dados sobre transferências bancárias feitas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013 para o consórcio formado pelas empresas Camargo Corrêa e Sanko-Sider. A Polícia Federal suspeita que a Sanko-Sider transferia para políticos, por baixo da mesa, parte do dinheiro recebido da estatal.
Quebraram-se também os sigilos bancários de Paulo Roberto Costa (foto), ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, de uma empresa dele e de seus familiares. Preso no Paraná, Paulo Roberto —ou Paulinho, como Lula preferia chamá-lo— foi àlcado à diretoria da estatal sob apadrinhamento do ex-líder mensaleiro do PP, José Janene, já morto. Depois, foi abraçado por um condomínio de partidos que incluía, além do PP, o PMDB e o PT.
O juiz Sergio Moro determinou a quebra dos sigilos a pedido do Ministério Público Federal. O avanço das apurações faz tremer os alicerces do Congresso.
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