Barbosa respira sem mensalão e já pode ter alta
Prestes a ter alta do STF, Joaquim Barbosa deixou nesta terça-feira a relatoria do processo do mensalão. Desconectou-se da execução das penas dos mensaleiros condenados. E passa bem. O novo relator é Luís Roberto Barroso.
Cúmulo da ironia: coube a Ricardo Lewandowski, revisor do mensalão e vice-presidente do STF, ordenar a redistribuição dos autos. Em seleção aleatória, o computador escolheu Barroso, que já tachou o julgamento de "ponto fora da curva".
Barbosa desplugou-se do caso por excesso de intoxicação. Julgando-se ameaçado por Luiz Fernando Pacheco, advogado do condendo José Genoino, o ministro processou-o criminalmente. De magistrado, tornou-se parte.
Queixou-se: "Vários advogados […] deixaram de se valer de argumentos jurídicos destinados a produzir efeitos nos autos e passaram a atuar politicamente, na esfera pública, através de manifestos e até mesmo partindo para os insultos pessoais, via imprensa, contra este relator."
Quer dizer: depois de travar memoráveis embates com Deus e todo mundo, Barbosa bate em retirada sob o argumento de que os doutores fazem cara feia em manifestos extrajudiciais. Com isso, livra-se de participar da fase em que o ponto será arrastado mais para perto da curva.
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