Dilma: ‘Ninguém saiu’. Erro. Foi-se a sensatez!
Um dia depois da descoberta de que a democracia brasileira é constituída por quatro poderes —Executivo, Legislativo, Judiciário e o Valdemar Costa Neto—, Dilma Rousseff formalizou a "pequena reorganização" que teve de fazer em sua equipe ministerial em troca de 1min15s de propaganda do PR, o partido do mensaleiro preso.
Foi uma solenidade atípica. Normalmente, a entronização de ministros costuma atrair políticos e áulicos de todos os quadrantes. Apinhados, esses eventos ocorrem num imenso salão do Planalto. Dessa vez, utilizou-se uma sala de audiências, bem menor. Nada de políticos. Nem os do PR. Apenas funcionários e familiares dos protagonistas.
"Uma solenidade de posse geralmente cria interrogações", declarou Dilma, antes de desconversar: "Ninguém, na verdade, está deixando o governo… blá, blá, blá…" Verdade e mentira. César Borges, de fato, não foi mandado ao olho da rua, mas "apenas" rebaixado do Ministério dos Transportes para a Secretaria dos Portos, em consequência das determinações emanadas de dentro da Papuda. Nesse contexto, só deixou o governo, por ora, a sensatez.
Mas isso não vai ficar assim. Vai piorar. O PR agora exige a troca do diretor-geral do Dnit, o departamento que cuida dos milionários contratos de manutenção e construção de estradas. Dilma diz, em privado, que o pseudoalido não perde por esperar. Ganha.
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