Santander tenta pacificar as relações com Dilma
A consciência do empreendedor pobre é o medo do rapa. O sujeito monta sua banca e vive esperando que o rapa o lace na esquina. A consciência do banqueiro é o medo do fisco. Depois de ter enviado à sua clientela bem-posta um comunicado em que a reeleição de Dilma é apresentada como sinônimo de encrenca financeira, o Santander tornou-se mais uma evidência de que coragem é mesmo uma estranha qualidade —foge justamente nos momentos em que é mais exigida.
Nesta terça-feira (29), o presidente mundial do Santander, Emilio Botín, insinuou que o banco demitiu o responsável pelo comunicado anti-Dilma. Classificou o documento como coisa "de um analista". Algo contrafeito, acrescentou: "Nós tomamos as medidas necessárias. O presidente do banco no Brasil [Jesús Zabalza] já comunicou as autoridades que ficamos muito chateados que isso tenha acontecido e já enviou uma carta à presidente Dilma."
Tomada pelo que disse na véspera, em sabatina, Dilma não está satisfeita com o carta que recebeu do Santander. Achou-a muito "protocolar". Quer que o Santander ajoelhe no milho. E Botín: O Santander tem 80 mil empregados. Às vezes acontece. Isso pode acontecer com outros bancos. O importante é que, quando uma pessoa falha e faz algo mal feito, o banco toma suas medidas." Convém combinar com a russa.
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