Marina se defende na TV e pede ajuda na web
Com um tempo de propaganda eleitoral cinco vezes menor que o de Dilma Rousseff, Marina Silva teve de recorrer à criatividade para tentar se defender dos ataques que frearam seu crescimento nas pesquisas. Além de veicular na tevê um comercial de 15 segundos, o comitê de Marina inaugurou no seu site uma página anti-boatos. Nela, a candidata solicita "uma doação" aos seus simpatizantes.
Em vez de dinheiro, Marina pede um pedaço do tempo alheio: "contra a mentira e a agressão, dedique uma hora, meia hora, 20 minutos nas redes sociais para combater as calúnias." A página oferece matéria-prima aos que se dispuserem a socorrer a candidata. Para cada "boato", o comitê contrapõe as suas "verdades". Vão abaixo três exemplos:
1. O boato: 'Marina vai governar com o Itaú, representado pela Neca Setúbal'. A verdade: 'Marina governará com o povo brasileiro. Neca Setúbal é hoje uma das mais importantes educadoras do Brasil. […] Participou da discussão do programa de governo de Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, em 2012. Naquela ocasião, ninguém contestou o fato de que estava lá na condição de educadora."
2. O boato: 'A independência do Banco Central vai impedir avanços sociais.' A verdade: 'Banco Central independente significa que nenhum partido ou grupo de interesse usará a instituição para se beneficiar. No governo Marina, o BC estará a serviço do povo e ajudará a conter a inflação… Com o fortalecimento do tripé macroeconômico, o Brasil voltará a crescer… Foi com essa mesma política que o governo Lula conseguiu fazer o Brasil avançar socialmente."
3. O boato: 'Marina vai reduzir a importância e desperdiçar o pré-sal'. A verdade: 'Marina não reduzirá os investimentos para a exploraçãoo do pré-sal. Ela acredita que as riquezas do pré-sal garantirão projetos estratégicos para o Brasil, viabilizando investimentos significativos em saúde e educação… A candidata defende que a distribuiçãoo dos recursos não prejudique os Estados produtores e neneficie o conjunto do país."
De resto, Marina sustenta na página eletrônica que manterá o Minha Casa… e ampliará o Bolsa Família. Afirma que não misturará religião e política na Presidência. Reitera que seu programa sofreu mudanças no trecho 'LGTB' por "erro processual". Repete que "considera homofobia um crime". Afirma que vive dos rendimentos obtidos com palestras e que só não divulga os nomes dos contratantes porque está presa a cláusulas de "confidencialidade."
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