Delfim: política de salvação não detém inflação
Tido como conselheiro informal do governo desde a presidência de Lula, o economista Delfim Netto recebe pouca atenção de Dilma Rousseff. Se o tivesse escutado a presidente talvez deixasse para si mesma um legado menos ruinoso.
Para Delfim, não é possível deter a inflação tentando encontrar "uma salvação" em cada política pública. Contra essa moléstia, o remédio que resolve, a "mãe de todas" as políticas" é uma boa e velha "política fiscal". Algo que leve "o Estado a fazer seu papel, que é moderar seu déficit, manter o nível de endividamento em patamar razoável e a geração de algum superávit primário."
No português da rua: Delfim avalia que a encrenca não ser resolverá apenas elevando juros. Como qualquer dona de casa sensata, o governo terá de ajustar seus gastos ao tamanho da sua receita. Endividado até a raiz dos cabelos dos contribuintes, terá de fazer sobrar uma grana para abater a dívida. Em linguagem ainda mais simples: para sair do buraco, o primeiro passo é parar de cavar.
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