Dilma está com TPM, tensão pré-manifestações
Há uma semana, depois de discursar em rede nacional ao som de um panelaço, Dilma Rousseff condenou o "terceiro turno" e levou aos lábios a palavra maldita: "Eu acho que há que caracterizar razões para o impeachment", declarou, alçando o tema da periferia das redes sociais para as manchetes dos principais jornais.
Ao longo da semana, Dilma foi ajustando o discurso. À medida que cresciam nas redes sociais as adesões ao protesto marcado para este domingo, a presidente foi amenizando o discurso. Passou a realçar o direito dos brasileiros à ocupação do asfalto. E pôs-se a pedir manifestações pacíficas, sem quebra-quebra.
Neste sábado, em meio à TPM (tensão pré-manifestação), Dilma fez a única coisa que lhe resta diante do risco de um temporal: abriu o guarda-chuva. "Valorizo muito o fato de que, hoje no Brasil, as pessoas podem se manifestar livremente e não podemos aceitar qualquer tipo de violência que impeça esse direito", anotou no Facebook. "Sou a favor da democracia. Espero que amanhã o Brasil prove a sua maturidade democrática."
Dilma veiculou também o vídeo de uma entrevista que concedeu no Acre, na quinta-feira. Diante do inevitável, Dilma tenta se molhar o mínimo possível. E reza para que as ruas não lhe tragam um tsunami.
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