Sem ajuste, Brasil ‘quebra’, diz líder do governo
Dono de uma língua, digamos, irrequieta, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), impacientou-se com as hesitações do Senado diante do pacote fiscal de Dilma Roussef. Com receio de amargar uma derrota, o bloco governista teve de adiar para a próxima terça-feira (26) a votação da proposta que endurece as regras para o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial.
A língua de Guimarães abespinhou-se: "O país quebra se não votarmos as medidas provisórias. Quebra porque desacelera, não cria expectativa, não sinaliza para o ambiente econômico do país. Essa não-votação pode inviabilizar politicamente a economia do país."
Sem citar nomes, a língua de Guimarães criticou os senadores petistas que, como Lindbergh Farias (RJ), decidiram votar contra as medidas do governo. "Tem gente no PT que adora bater foto com a Dilma quando ela vai para os Estados. E adora fazer movimento contrário. Tô falando agora como vice-presidente nacional do PT, isso não pode. Ser governo tem ônus e bônus político, não tem jeito."
"Tem que ter cara", acrescentou a língua de Guimarães. "Esse negócio de ficar fazendo firula com a oposição não é razoável. A oposição está no lugar dela. Deputado e senador do PT tem que ser solidário com a Dilma nesse momento."
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