Dilma nem saiu do atoleiro e já fala em acelerar
Dilma Rousseff explicou nesta quarta-feira por que tem pressa em arrancar do Congresso a aprovação do seu ajuste fiscal. "A nós interessa superar essa questão das votações das medidas provisórias e da lei de desoneração porque nós queremos entrar em um outro capítulo."
No novo capítulo, sinalizou a presidente, o governo escreverá um roteiro de prosperidade. "No dia 9, nós vamos lançar o nosso programa de concessões. Então, para nós, é muito importante não só esse programa de concessões, mas vamos lançar também o Minha Casa, Minha Vida 3 na sequência e uma série de outras iniciativas para fazer uma retomada dos investimentos no Brasil."
Ao falar de "retomada dos investimentos" sem localizar suas pretensões no calendário, Dilma vende à plateia uma ilusão. A ilusão de que o crescimento econômico está bem ali, na virada da curva. Quem não quiser fazer papel de bobo deve fugir desse país de fábula em que Dilma escolheu viver. Nesse Brasil idílico, informou a presidente, os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planalto) se amam o o PT apoia o arrocho fiscal.
No país real, o quadro é outro: o PIB de 2015 fechará no vermelho. E o de 2016, com alguma sorte, se aproximará do zero a zero. Antes de pisar no acelerador, Dilma sair do atoleiro em que se meteu no primeiro mandato. O trabalho está apenas no começo.
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