Senado põe abacaxi do ‘fator’ no colo de Dilma
Os senadores aprovaram na noite desta quarta-feira a segunda proposta do ajuste fiscal de Dilma Rousseff. Torna mais rígidas as regras para obtenção de um par de benefícios previdenciários: pensão por morte e auxílio-doença. Prevaleceu com folga —50 votos a favor, 18 contra e 3 abstenções. Não precisou da ajuda da oposição, como sucedera na véspera.
Deve-se a elasticidade do placar à conversão da proposta numa espécie de cavalo de madeira em cuja barriga os congressistas transportarão para dentro do Planalto um presente de grego: a mudança no cálculo da aposentadoria. Aprovada na Câmara, foi mantida no Senado a regra que flexibiliza o fator previdenciário. Dilma deve vetar a novidade. Com isso, arruinará um pouco mais sua popularidade.
Como se fosse pouco, o veto oferecerá aos congressistas uma oportunidade para tirar mais uma lasquinha da presidente, derrubando o veto dela. "A expectativa é de que, se houver veto, que ele possa ser derrubado", disse o ex-aliado Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.
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