Redução de superávit deixa Dilma sem sentido
Em atenção a um insistente pedido de Lula, Dilma Rousseff decidiu circular. Nesta quarta-feira, foi a Piracicaba inaugurar uma fábrica de etanol. Não será surpresa se os operadores políticos do Planalto logo concluírem que o melhor mesmo é a presidente ficar restrita aos palácios de Brasília. Dilma não tem o que dizer. Seu discurso se desconectou do mundo real.
Num dia em que o governo reconheceu que sua penúria é crônica, reduzindo a meta de superávit fiscal de 1,13% para 0,15% do PIB, a presidente declarou o seguinte: "Sem dúvida, estamos em um ano de travessia e também de novas possibilidades. Estamos atualizando as bases da nossa economia e vamos voltar a crescer dentro do nosso potencial."
Até aqui, a única travessia testemunhada pela plateia foi a passagem do Éden dos videoclipes da campanha para o inferno do segundo mandato. Novas possibilidades? De fato, nunca antes na história houve situação tão adequada para o surgimento de um Brasil inteiramente novo. Caos não falta.
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