CPI da Petrobras tornou-se um balão estourado
Ao converter a advogada Beatriz Catta Preta em investigada, a CPI da Petrobras atingiu o seu ponto de ruptura. Os membros da comissão vinham se comportando como crianças em aniversário infantil. Divertiam-se enchendo balões como se tentassem descobrir o ponto exato em que um sopro a mais faria o balão estourar. O problema desse tipo de brincadeira é que o sujeito só descobre até onde pode ir quando o balão estoura na sua cara.
Em entrevista ao Jornal Nacional, a doutora Catta Preta informou que decidiu abandonar a advocacia. Alegou que se sente ameaçada pela CPI da Petrobras. "Depois de tudo que está acontecendo, e por zelar pela minha segurança e dos meus filhos, decidi encerrar minha carreira", declarou. A história, por mal contada, ainda renderá pano para muitas mangas. Mas uma coisa já se pode afirmar: a CPI virou um balão estourado.
A convocação da advogada que cuidava da defesa de Júlio Camargo, o delator que disse ter repassado a Eduardo Cunha propinas de US$ 5 milhões, é uma evidência de que a CPI deveria encerrar seus trabalhos imediatamente e sair de cena de fininho. Monitorada pelo investigado presidente da Câmara, a CPI já encheu o bastante.
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