Tratado pelo PT como lavanderia, o TSE reagiu
A pseudo-explicação do PT para as verbas sujas que migraram dos cofres da Petrobras para a caixa registradora do partido —"foi tudo declarado à Justiça Eleitoral"— transformou o TSE numa inusitada lavanderia. Nesta sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes mandou a Procuradoria-Geral da República investigar os indícios de que a campanha reeleitoral de Dilma Rousseff foi financiada por petropropinas. Demorou! Apurar é o mínimo a ser feito.
Pelo menos três delatores do petrolão —o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o executivo da empresa Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto— contaram aos procuradores da Lava Jato que parte da dinheirama roubada da Petrobras foi repassada ao PT disfarçada de doação oficial.
Outro delator, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, estimou em até US$ 200 milhões o montante de propinas amealhado pelo PT apenas na diretoria que era comandata por Renato Duque, um preposto de José Dirceu.
Coordenador do cartel da pilhagem, o empreiteiro-companheiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, contou à Procuradoria que um pedaço do butim foi convertido num pixuleco de R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma. E a presidente reeleita: "Não respeito delator" E o PT: "Tudo legal, incluído na prestação de contas ao TSE".
A contabilidade do PT despejou nos escaninhos do TSE um amontoado de cifras malcheirosas. Diante delas, o pior cego é o que não tem olfato. Com o pedido de investigação de Gilmar Mendes, a Justiça Eleitoral começou a abrir as narinas.
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