Segundo seus critérios, Lula não significa nada
Ao comentar a perda do grau de investimento do Brasil na classificação da Standard & Poors, Lula declarou que a novidade "não sifnigica nada". Para ele, as recomendações da agência de classificação de risco devem ser ignoradas.
"É importante que a gente tenha em conta que o fato de ter diminuído o grau de investimento não significa nada", disse o morubixaba do PT. "Significa apenas que a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer."
Curioso, muito curioso, curiosíssimo. Em 2008, quando a mesma Standard & Poors elevou a cotação do Brasil, Lula exultou. Disse que o país vivia um "momento mágico". Vale a pena ouvir esse Lula de sete anos atrás:
"Eu não sei nem falar direito a palavra ["investment grade'], mas, se a gente for traduzir isso para uma linguagem que os brasileiros entendem, o Brasil foi declarado um país sério, que tem políticas sérias, que cuida das suas finanças com seriedade e que, por isso, passou a ser merecedor de uma confiança internacional que há muito tempo necessitava."
Discursando em Teresina (PI), Lula caprichou nas analogias. Citou dois hipotéticos trabalhadores. Um é responsável, paga o aluguel em dia e não deixa faltar nada para a família. "Esse é o investment grade", ensinou Lula. O outro torra o salário na mesa de jogo e bebe demais. "Era assim que o Brasil era", prosseguiu Lula. "O Brasil estava quebrado, não tinha credibilidade."
Ou seja: tomado por seus autocritérios, Lula tornou-se um comentador sem credibilidade. Desobrigou-se de significar alguma coisa.
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