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Josias de Souza

Vaivém da CPMF é melhor retrato do improviso

Josias de Souza

15/09/2015 18h45

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De todos os tópicos do pacote fiscal do governo a CPMF é a que mais escancara o improviso que marca a gestão de Dilma. Cogitada há duas semanas, a CPMF iria para a Saúde. Morderia 0,38% de todas as movimentações financeiras. E seria repartida com Estados e municípios. Premida pela má repercussão, Dilma recuou em 48 horas.

Súbito, a CPMF voltou à mesa. Agora, não vai para a Saúde, mas para a Previdência. A mordida é menor: 0,20%. Mas pode voltar a ser maior se os governadores conseguirem convencer os parlamenares a retomarem os 0,38%. Vivo, Bussunda diria: "Fala séeeeeeerio!"

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Sobre o autor

Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.

Sobre o blog

A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.